Decidi-me. Optei por sorrir. Podia e talvez até devesse chorar até que as lágrimas acabassem, mas preferi sorrir. Notei que sofrer não te faria ficar e então pus um sorriso em meu rosto. A principio me senti culpada e até meio tola por me fazer de forte quando na verdade morria por dentro.
Enquanto a maioria das vozes me diziam “Eu te avisei!”, uma voz gritava baixinho “Valeu a pena!”. Nesse momento notei que a felicidade dos últimos seis meses era muito maior do que a tristeza da tua partida. Os dias difíceis que estão por vir serão meras horas se comparadas a todas as boas lembranças que guardo de nós.
Optei por lembrar o quanto foi bom ao invés de lamentar o nosso fim. Na verdade eu espero, e torço, para que esse adeus de hoje tenha sido um até logo. Sei que agora tens que partir, e usando a razão eu até compreendo e concordo com tua atitude. Agora explicar isso pro meu amigo que bate aqui no meio do peito, é outra história. Confesso que até tentei, mas quando quis explicar isso a ele, não conseguia ouvir minha voz porque ele gritava bem alto o teu nome.
Os próximos dias serão mais longos do que de costume. Sentirei saudades, mas não de ti, e sim de nós. Sentirei saudades de quem eu era quando estava ao teu lado. Ah, me desculpa pelo drama de mais cedo, apenas precisava pensar. Vais achar loucura a minha bipolaridade, mas só estou deixando a tristeza de lado, e fazendo o que tu me ensinaste a fazer, ser feliz.
Não chamaria de bipolaridade, chamaria de maturidade.
ResponderExcluirSe existe algo difícil de lidar são com as saudades e este modo é o único suportável.
Crer que é apenas um até logo e que nunca é uma palavra muito forte para se dar crédito a ela é a melhor forma de viver. E reviver.
Não seria Amanda se não tivesse rolado um drama antes de tomares essa decisão. E concordo com ele aí de cima: não é bipolaridade, é maturidade.
ResponderExcluirBem lindo. E, sabe, eu também sou dessas que prefere colocar um sorriso e voltar à vida. Afinal, se afundar em lágrimas, chocolates, potes de sorvete e filmes de amor não resolve nada. Não ajuda ninguém, muito menos a nós mesmas.
ResponderExcluirDecisão apoiada.
UAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAU, apenas.
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