Hoje li dois textos que falavam sobre sermos felizes para sempre e fiquei me questionando se vale a pena chegar a esse estágio que a maioria de nós almeja. Fiquei pensando e cheguei a conclusão de que se algum dia eu conseguisse ser “feliz para sempre” me acomodaria. Até porque, na verdade eu não quero ser feliz para sempre, eu quero viver. Quero ser feliz hoje ao reencontrar amigos do ensino fundamental que não via há meses. Entristecer-me amanhã porque o gato preferido de uma amiga ficou doente e ela tá com olhar de panda preocupada ligando a toda hora para o veterinário. Quero ficar feliz semana que vem ao passar uma hora que seja conversando e levando bronca da minha avó porque não levei o esmalte vermelho que ela me pediu. Ficar entediada no final de semana porque tava sem grana para sair. Eu quero dar aquele sorriso besta depois de ouvir uma música de 1900 e eu ainda era BV e recordar daquele ano. Eu quero altos e baixos, e o tão sonhado “feliz para sempre” não me dará isso. Ele não vai me ensinar a dar valor nas pequenas coisas. Como ponderou Martha Medeiros “É preciso um pouquinho de turbulência para a gente acordar e sentir alguma coisa, nem que seja medo”. Sabe por quê? Porque essa sensação de medo é sinal de que não estamos seguros daquilo que estamos fazendo, é sinal de que ainda há muito o que aprender, muito o que temer. Então, busca pelo “felizes hoje”, pois o amanhã..bem, ele não existe.
Vida: Essa eterna e gostosa busca. Adorei o texto, mandica! *-*
ResponderExcluirAmanda. Gostaria de contar com colaborações suas para publicação em meu blog. Fique à vontade para enviá-las. Obrigado!
ResponderExcluirMeu texto, rs.
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